segunda-feira, 28 de julho de 2008

Liberdade, Igualdade, Fraternidade

Liberté, Egalité, Fraternité...
Apesar de todos os erros cometidos pela Revolução Francesa (e foram muitos), no final das contas o balanço foi positivo. E seu lema, "liberdade, igualdade, fraternidade" ainda é válido e inspirador.
Liberdade é a "faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação", ou seja, não estar sujeito a nada, além da própria consciência. É evidente que, para desfrutar dessa liberdade, devemos, portanto, desenvolver nossa consciência moral, nosso senso ético. O princípio geral é a velha "Regra de Ouro", não faças aos outros o que não desejas que façam a ti, ou, na forma positiva, "se a ninguém prejudica, faze o que quiseres". Claro que aí há muitas sutilezas a se considerar, inclusive o fato de que não devemos prejudicar a nós mesmos. Mas é o livre-arbítrio que nos faz realmente Humanos.
Igualdade é a "qualidade ou estado de igual"; "paridade, uniformidade, identidade", mas também "eqüidade, justiça". Igualdade, pois, é a ausência da hierarquia e da subordinação. Não pressupõe a abolição do respeito (que deve ser mútuo), mas a abolição da autoridade (da qual se origina o autoritarismo).
Fraternidade é "harmonia, paz, concórdia, fraternização". Opõe-se a toda forma de discriminação, egocentrismo, bairrismo, xenofobia, e aos horríveis conceitos de "pátria" e "patriotismo" (que não difere em nada de patriotada).

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