"O patriotismo é o ovo de onde nascem as guerras"
(Guy de Maupassant)
"O patriotismo é o último refúgio dos canalhas."
(Samuel Johnson)
Para satisfazerem seus próprios interesses, as elites que constituem os governos buscam sedimentar entre seus cidadãos o conceito de "pátria" como um lugar onde vive um povo superior, vítima da inveja dos outros.
Mas as fronteiras não existem de fato; são invenções humanas de caráter imperialista, e só atendem às elites. “Pátria”, portanto, é um conceito tão artificial quanto as fronteiras “nacionais”.
(Guy de Maupassant)
"O patriotismo é o último refúgio dos canalhas."
(Samuel Johnson)
Para satisfazerem seus próprios interesses, as elites que constituem os governos buscam sedimentar entre seus cidadãos o conceito de "pátria" como um lugar onde vive um povo superior, vítima da inveja dos outros.
Mas as fronteiras não existem de fato; são invenções humanas de caráter imperialista, e só atendem às elites. “Pátria”, portanto, é um conceito tão artificial quanto as fronteiras “nacionais”.
Somos muito mais parecidos ou diferentes por nossa cultura e classe social do que pelo país onde nascemos. “Um pobre é mais parecido com outro pobre de outro país do que com um rico que mora no mesmo bairro”.
Não sou patriota.
Não sou patriota.
Sou antes de tudo, humanista e antiimperialista.
Por que me orgulhar de ser brasileiro se eu nada fiz para isso acontecer?
Por que me orgulhar de ser brasileiro se eu nada fiz para isso acontecer?
Não fui eu que escolhi onde nasci!
Só me orgulho de escolhas. Acasos e fatalidades são passíveis apenas de comemoração ou lamentação, não de "orgulho".
Por que "amar o Brasil" mais do que qualquer outro país, só porque, por mero acaso, se nasceu nele? Isso não é amor autêntico! Se o “patriota brasileiro” tivesse nascido num país em guerra com o Brasil, não hesitaria em atacar o "nosso" país. Vê-se aí a grande bobagem que é esse conceito de “pátria”!
Não seria muito mais desejável e produtivo que todos nós tivéssemos "orgulho" de sermos humanos, e trabalhássemos para desenvolver a Humanidade em si? Se amássemos nosso planeta, que todos compartilhamos, e trabalhássemos para conservá-lo?
Só me orgulho de escolhas. Acasos e fatalidades são passíveis apenas de comemoração ou lamentação, não de "orgulho".
Por que "amar o Brasil" mais do que qualquer outro país, só porque, por mero acaso, se nasceu nele? Isso não é amor autêntico! Se o “patriota brasileiro” tivesse nascido num país em guerra com o Brasil, não hesitaria em atacar o "nosso" país. Vê-se aí a grande bobagem que é esse conceito de “pátria”!
Não seria muito mais desejável e produtivo que todos nós tivéssemos "orgulho" de sermos humanos, e trabalhássemos para desenvolver a Humanidade em si? Se amássemos nosso planeta, que todos compartilhamos, e trabalhássemos para conservá-lo?
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